Tudo começou em fevereiro de 2021, numa festa de aniversário — a do Andrey. A ironia? A Letícia foi de "penetra". Sim, naquele convite estava escrito bem claro: “convidado não convida”… mas o destino já tinha outros planos.
Entre risadas e uma conversa que durou horas, nasceu uma conexão especial. A partir dali, começaram a se ver com frequência, ficaram cada vez mais próximos e, como não poderia deixar de ser, surgiu uma paixão.
Mas como toda boa história de amor tem seus altos e baixos, o tempo passou e os caminhos acabaram se desencontrando. A proximidade deu lugar à distância, e por um tempo cada um seguiu sua vida. Até que, por um daqueles acasos que só o destino entende, se encontraram novamente — por acaso, em um restaurante. O Andrey estava sozinho, a Letícia com uma amiga. E foi ali, entre pratos e olhares surpresos, que ele teve a certeza: era com ela que ele queria viver o resto da vida.
Mesmo assim, as coisas não voltaram a ser como antes de imediato. Os dois estavam em fases diferentes, com medos e feridas abertas. Mas voltaram a conversar, saíam de vez em quando… e a amizade floresceu mais forte do que nunca. Viraram apoio, viraram base. Eram (e ainda são) o braço direito um do outro.
Foi então que veio o maior desafio: o diagnóstico de câncer da Letícia. E ali, o que já era forte, virou inquebrável. O Andrey esteve ao lado dela em cada passo da luta — com flores em todas as sessões de quimio, mensagens de carinho, e até com um passeio em um lavandário e um café da tarde na confeitaria preferida dela em Carambeí quando tudo terminou — locais esses que um dia, lá no começo, foram um dos primeiros encontros deles e a primeira viagem de moto. Eles venceram. Juntos.
E foi assim, entre os dias bons e os mais difíceis, que o amor verdadeiro se revelou. O tipo de amor que sustenta, que abraça, que entende. Perceberam que não fazia mais sentido seguir como amigos, quando o que sentiam era algo muito maior.
Deus foi tão bom que permitiu que eles se afastassem por um tempo — só o suficiente para que pudessem crescer, amadurecer e, quando estivessem prontos, reencontrar um ao outro com ainda mais amor e fé. Porque sim, eles aprenderam a viver juntos na saúde… mas, principalmente, na doença.
O amor recomeçou. Foi curado. E agora floresce, mais bonito do que nunca.
E é por isso que, no dia 13 de dezembro de 2025… vamos casar!